terça-feira, 30 de maio de 2017

VITOR JORGE QUERIA ACABAR COM MAL NO MUNDO


VITOR JORGE QUERIA ACABAR COM MAL NO MUNDO

Vitor jorge era casado, e nos tempos livres fotografava casamentos e batizados, e foi num desses eventos que conheceu Leonor, uma jovem de 24 anos que veio a tornar-se sua amante.
Era o aniversário de Leonor e esta decidira convidar dois casais amigos para uma festa. Beberam, conversaram e por volta da meia noite foram passear à Praia do Osso da Baleia. No areal, um dos amigos de Leonor terá dado o primeiro passo para uma sessão de sexo em grupo, qual "swing", que na altura nem se falava nisso, mas a culpa era da vontade e da libido. 

Pouco agradado com o desenrolar dos acontecimentos, abandonou a sessão com a desculpa que ia ao carro buscar umas "coisas", mas a orgia nao parou com a sua ausência. Contudo quando ele reapareceu tinha uma caçadeira nas mãos e exibia um semblante tresloucado.
Atarantados com a presença mórbida, nem tiveram tempo de reagir aos disparos de Victor. Matou-os a todos, e ainda não satisfeito, deu-lhes pauladas e facadas.
De seguida, dirigiu-se a casa, acordou a mulher, alegando que tinha atropelado uma pessoa e que precisava de ajuda. Dirigiram até a um pinhal, e foi mesmo ali que lhe desferiu vários golpes no pescoço, deixando-a a esvaziar-se em sangue até à morte. .Voltou a casa, e contou a mesma historia a filha mais velha, atraindo-a para um pinhal, onde a matou ta,bem disferindo-lhe várias facadas.
Ainda não satisfeito, regressou a casa e desta vez repetiu a façanha com a filha mais nova, que ao ver a irmã morta lhe pediu que poupasse a vida.
"como és nova, ainda tens muito para sofrer" - redargiu Vitor friamente.
Seguidamente confessou à filha que para alem da mãe e da irmã, ainda matara 5 jovens na praia do osso da baleia. " a mim só me resta matar-me" - Concluiu.
Vitor fugiu da região na sua carrinha Renault 4 L, mas foi apanhado dias depois pela GNR que estava no seu encalce, após denuncia da própria filha de 14 anos.
" Por favor não me mate" - Suplicou Vitor aos guardas que o abordaram. Supostamente, não tivera coragem de se matar.
Doença ou loucura momentânea?
VItor Manuel Simões Jorge, era continuo numa agência bancária de Leiri,  tinha 39 anos e sofria de perturbações mentais. Entre 85 e 86 tentar o suicídio por 5 vezes. Contudo, o "complexo de Deus" falou mais alto e nao o permitiu ser "recordado" como um pessoa fraca que se suicidara.
Desde "colocar uma bomba de grande potencia na fabrica material de guerra para mandar Lisboa pelos ares", depositar uma bomba numa discoteca de Leiria, num sábado à noite eram tudo ideias que lhe passavam pela cabeça.
A sua condição, bem como os seus delírios eram do conhecimento de psiquiatras que o acompanhavam pontualmente. Contudo, nunca o levaram a "serio", considerando que eram apenas desabafos de alguém que sofria de "umas perturbações".
Mais tarde comprou duas armas e desabafou numa das sessões terapêuticas que " A sociedade estava podre e que todos deviam de pagar por isso. "
Em tribunal, a acusação defendeu a tese de que "o assassino agiu livre, voluntária e conscientemente". O relatório de um medico psiquiatra que o observara era claro: "O Vitor não está afectado de qualquer sintomatologia psicotica".
Apesar dos esforços da defesa, A tese da inimputabilidade não convenceu o Juiz que lhe decretou pena máxima.
As más noticias são que Vitor Jorge ja cumpriu a pena e está em liberdade ( saiu no inicio de 2015)

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