terça-feira, 30 de maio de 2017

VITOR JORGE QUERIA ACABAR COM MAL NO MUNDO


VITOR JORGE QUERIA ACABAR COM MAL NO MUNDO

Vitor jorge era casado, e nos tempos livres fotografava casamentos e batizados, e foi num desses eventos que conheceu Leonor, uma jovem de 24 anos que veio a tornar-se sua amante.
Era o aniversário de Leonor e esta decidira convidar dois casais amigos para uma festa. Beberam, conversaram e por volta da meia noite foram passear à Praia do Osso da Baleia. No areal, um dos amigos de Leonor terá dado o primeiro passo para uma sessão de sexo em grupo, qual "swing", que na altura nem se falava nisso, mas a culpa era da vontade e da libido. 

Pouco agradado com o desenrolar dos acontecimentos, abandonou a sessão com a desculpa que ia ao carro buscar umas "coisas", mas a orgia nao parou com a sua ausência. Contudo quando ele reapareceu tinha uma caçadeira nas mãos e exibia um semblante tresloucado.
Atarantados com a presença mórbida, nem tiveram tempo de reagir aos disparos de Victor. Matou-os a todos, e ainda não satisfeito, deu-lhes pauladas e facadas.
De seguida, dirigiu-se a casa, acordou a mulher, alegando que tinha atropelado uma pessoa e que precisava de ajuda. Dirigiram até a um pinhal, e foi mesmo ali que lhe desferiu vários golpes no pescoço, deixando-a a esvaziar-se em sangue até à morte. .Voltou a casa, e contou a mesma historia a filha mais velha, atraindo-a para um pinhal, onde a matou ta,bem disferindo-lhe várias facadas.
Ainda não satisfeito, regressou a casa e desta vez repetiu a façanha com a filha mais nova, que ao ver a irmã morta lhe pediu que poupasse a vida.
"como és nova, ainda tens muito para sofrer" - redargiu Vitor friamente.
Seguidamente confessou à filha que para alem da mãe e da irmã, ainda matara 5 jovens na praia do osso da baleia. " a mim só me resta matar-me" - Concluiu.
Vitor fugiu da região na sua carrinha Renault 4 L, mas foi apanhado dias depois pela GNR que estava no seu encalce, após denuncia da própria filha de 14 anos.
" Por favor não me mate" - Suplicou Vitor aos guardas que o abordaram. Supostamente, não tivera coragem de se matar.
Doença ou loucura momentânea?
VItor Manuel Simões Jorge, era continuo numa agência bancária de Leiri,  tinha 39 anos e sofria de perturbações mentais. Entre 85 e 86 tentar o suicídio por 5 vezes. Contudo, o "complexo de Deus" falou mais alto e nao o permitiu ser "recordado" como um pessoa fraca que se suicidara.
Desde "colocar uma bomba de grande potencia na fabrica material de guerra para mandar Lisboa pelos ares", depositar uma bomba numa discoteca de Leiria, num sábado à noite eram tudo ideias que lhe passavam pela cabeça.
A sua condição, bem como os seus delírios eram do conhecimento de psiquiatras que o acompanhavam pontualmente. Contudo, nunca o levaram a "serio", considerando que eram apenas desabafos de alguém que sofria de "umas perturbações".
Mais tarde comprou duas armas e desabafou numa das sessões terapêuticas que " A sociedade estava podre e que todos deviam de pagar por isso. "
Em tribunal, a acusação defendeu a tese de que "o assassino agiu livre, voluntária e conscientemente". O relatório de um medico psiquiatra que o observara era claro: "O Vitor não está afectado de qualquer sintomatologia psicotica".
Apesar dos esforços da defesa, A tese da inimputabilidade não convenceu o Juiz que lhe decretou pena máxima.
As más noticias são que Vitor Jorge ja cumpriu a pena e está em liberdade ( saiu no inicio de 2015)

domingo, 28 de maio de 2017

ZÉ BORREGO- O serial killer que passeou com um cadáver numa mala

ZÉ BORREGO- O serial killer que passeou com um cadáver numa mala, de Paço de Arcos até Setúbal
Aos 9 anos, o jovem José Domingues Borrego levava o gado a pastar para os montes de Penamacor, onde por distração perdeu uma cabra. Quando chegou a casa foi severamente sovado pelo pai, durante dias a fio.
Mais tarde, Borrego tornara-se num vendedor ambulante, mas também um brutal assassino em serie.
Data de 1970 os crimes deste homem corpulento e musculado- Após algumas pesquisas fiquei dividida relativamente ao seu "motivo" para matar. Se por um lado constou-se que seduzia homossexuais e depois os matava nas pensões, atirando depois os cadáveres ao rio Tejo, também li que o crime pelo qual foi apanhado, devera-se a um desentendimento com o seu ajudante( Borrego era vendedor ambulante) que lhe pedira 5 contos para ir para França,mas que no dia seguinte teria mudado de ideias, não tencionando devolver o dinheiro. A discussão instalara-se e Borrego acabou por o sufocar e, em sequência esmagou-lhe a cabeça com um calhau. Por fim, deitou-se ao lado do cadáver e assim pernoitou a pensar como havia de se livrar do corpo. Comportamento estereotipo de um psicopata que não demonstra sentir qualquer emoção pela vitima.
Pelo que pesquisei não se pode afirmar que seria um homem com transtornos mentais, ou que sofresse de alguma psicose grave. Talvez o seu impulso de matar se devesse a ser um individuo extremamente agressivo, que não sabia quando parar, quando atacava as vitimas. Contudo não matava por prazer, mas sim por reacção a discussões e provocações.
Entre as ferramentas existentes na barraca onde vivia, Borrego encontrar um serrote, e sem delongas começou a serrar o corpo, colocando as partes numa mala de madeira.
Borrego chegou à estação de Paço de Arcos pelas sete da manhã e ali apanhou o comboio para Alcântara. Ai tomou um táxi até Campolide, onde apanhou novo comboio até Moscavide.
Carregar um corpo dentro de uma mala é cansativo, e já com sede, Borrego parou na taberna da "ti Aldina" e ali bebeu vinho fresco. Contudo, alguns clientes começaram a sentir-se incomodados com o sangue que escorria da mala. Nisto, Borrego fez-se de novo à estrada até ao vazadouro municipal onde se livrou da cabeça e das pernas do ajudante.
Decidira não deixar a mala naquele local, então regressara com ela as costas para a barraca.
No dia seguinte, o trajecto fora para sul. De novo com a mala às costas, apanhou o comboio para o cais do sodré, depois o barco até Cacilhas e dai uma camioneta até Setúbal, onde conhecia um descampado que tinha um poço, "local ideal para despejar um cadáver", considerou.
Contrariamente à maioria dos "Serial killers", Borrego não era um homem inteligente, e descuidado como era deixara pistas em todo o lado por onde passava, não fosse ele um homem robusto com 90 kgs para apenas 1.73 de altura. Quando regressou, tinha a policia à sua espera. na esquadra confessara outros crimes, e assim foi condenado à pena máxima.
Enforcou-se na cela, usando as próprias calças como forca.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Cérebro de psicopatas tem diferenças estruturais e funcionais


Como funciona o cérebro de psicopatas

Um estudo que fez imagens dos cérebros de presos mostra diferenças importantes entre aqueles que são diagnosticados como psicopatas e aqueles que não são. Na imagem acima, o córtex pré-frontal (PFC) está em vermelho, a amígdala em azul, e a via de substância branca que liga as duas estruturas (o fascículo uncinado) é mostrada em verde.
Os resultados podem ajudar a explicar o comportamento insensível, antissocial e impulsivo exibido por alguns psicopatas.
O estudo mostrou que os psicopatas têm conexões reduzidas entre o córtex pré-frontal ventromedial (vmPFC), a parte do cérebro responsável por sentimentos como empatia e culpa, e a amígdala, que media o medo e a ansiedade.
Dois tipos de imagens cerebrais foram coletadas. Imagens de difusão tensor (DTI) mostraram redução da integridade estrutural das fibras de substância branca que ligam as duas áreas, enquanto que um segundo tipo de imagem que mapeia a atividade cerebral, uma imagem de ressonância magnética funcional (fMRI), mostrou menos atividade coordenada entre os vmPFC e a amígdala.
“Essas duas estruturas no cérebro, que regulam o comportamento social e a emoção, parecem não estar se comunicando como deveriam”, diz o pesquisador do estudo, Michael Koenigs.
O estudo comparou o cérebro de 20 presos com diagnóstico de psicopatia com os cérebros de 20 outros presos que cometeram crimes semelhantes, mas não foram diagnosticados com psicopatia.
A combinação de anormalidades estruturais e funcionais fornece evidências convincentes de que a disfunção observada neste circuito sócio-emocional é uma característica estável dos criminosos psicopatas.
Os cientistas acreditam que a pesquisa mostra que há uma anormalidade específica do cérebro associada com a psicopatia criminal. Sendo assim, o estudo pode lançar mais luz sobre a origem dessa disfunção, e estratégias para tratar o problema.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Revolução na neurociência


Revolução na neurociência
Perturbações mentais

A cooperação entre diferentes disciplinas está a facilitar a exploração do cérebro sem que seja necessário “destapar os miolos”.

Sopram novos ventos no campo da neurociência. Os estudos que procuram identificar os neurotransmissores e circuitos neuronais envolvidos no funcionamento do cérebro ajudam a compreender melhor o que falha, quando surge um distúrbio mental. A psicoterapia e a bioquímica surgem como as duas faces da mesma moeda. Além disso, a genética avançou muito, para conseguir localizar genes associados a doenças complexas, como a esquizofrenia, o distúrbio bipolar, a depressão crónica ou a doença de Alzheimer. Por seu turno, a farmacogenética permite criar tratamentos personalizados e encontrar a medicação mais eficazes para cada paciente, assim como prever possíveis efeitos secundários.

Por outro lado, as técnicas de imagiologia ( exame de imagem) permitem ver o cérebro em acção e estudar os mecanismos que regem o comportamento e o pensamento. A IRMf (ressonância magnética funcional), a PET (tomografia por emissão de positrões) ou a SPECT (tomografia computadorizada por emissão de fotão único) transmitem em tempo real as rápidas alterações fisiológicas e neuroquímicas que ocorrem no interior da cabeça. No futuro, poderão servir para diagnosticar uma alteração psicológica do mesmo modo que se utilizam radiografias para confirmar uma fractura num braço.

Herdamos e acrescentamos

A psiquiatria procura nos factores (hereditariedade e ambiente) a causa para o aparecimento de diversos distúrbios mentais. “Os factores genéticos conferem vulnerabilidade mas não servem para explicar uma disfunção cerebral. Para se poder entender qualquer característica complexa do ser humano, é preciso considerar, em simultâneo, o efeito dos genes e do ambiente.

Embora possamos vir com uma certa predisposição para sofrer de uma doença, tudo o que nos rodeia, desde a fase no ventre materno, pode fazer-nos adoecer ou manter-nos saudáveis. Nas fases críticas do crescimento, o mecanismo cerebral poderá ser afectado, a longo prazo, por elementos circunstanciais, como uma infecção nos primeiros dias de vida ou até mesmo, o alcoolismo da mãe durante a gravidez.

Por exemplo, os maus-tratos na infância, fase crítica para o desenvolvimento do cérebro, provocam um aumento dos níveis de cortisona ( a hormona do stress). Quando a situação se prolonga, esta hormona pode produzir lesões irreparáveis no hipocampo ( sede da memória)  e na amígdala ( centro regulador do comportamento sexual, comportamento agressivo e respostas emocionais)  zonas encefálicas relacionadas com o controlo dos impulsos, e dar origem a distúrbios psíquicos na idade adulta. Em suma, os problemas mentais de um indivíduo que foi maltratado na infância devem-se, em parte, à ferida anímica e, por outro lado, a lesões químico-orgânicas no cérebro.

Pelo contrário, os "mimos" que se podem dar, nos primeiros dias de vida protegem do stress e garantem, por conseguinte, uma melhor saúde mental. Na experiência, conduzida com ratos, observou-se que aqueles que eram alvo de mais cuidados maternos, cresciam melhor preparados para enfrentar situações aflitivas, pois a atenção recebida aumentava o número de receptores no hipocampo.

Soltem a serotonina!

“A conversação quotidiana entre neurónios, que possibilita funções tão complexas como a linguagem ou a memória, é levada a cabo através de mensagens enviadas por mensageiros químicos: o sistema de neurotransmissores do encéfalo”, explica a neurocientista Nancy Andreasen em "Um Cérebro Feliz". De todos os neurotransmissores, o mais estudado até agora tem sido a serotonina, pois desempenha um papel crucial na depressão e noutros distúrbios afectivos. A sua função é estimular a formação de ligações, ou sinapses, entre neurónios, em zonas do cérebro encarregadas de regular o estado de humor, o apetite, o desejo e o sono.

Essas ligações neuronais devem estar de boa saúde e existir em número suficiente, para o indivíduo poder reagir de forma adequada em situações de stress. Quando os níveis de seratonina no cérebro são insuficientes, surgem sintomas de depressão. O objectivo de antidepressivos como o Prozac (inibidores selectivos de recaptação da serotonina, ISRS) é blo­quear os receptores neuronais que absorvem essa substância do espaço sináptico para gerar mais serotonina libertada no cérebro.  Quando o tratamento funciona, estimula a neurogénese (criação de novos neurónios), processo que pode demorar várias semanas e que se destina a reforçar a actividade dos circuitos encefálicos.

Embora a depressão seja uma das doenças mais incapacitantes, o seu tratamento ainda deixa muito a desejar. Além dos possíveis efeitos secundários, o maior inconveniente dos actuais antidepressivos é que demoram entre duas e três semanas a actuar e não são tão eficazes como seria de esperar. Menos de metade dos afectados experimenta um alívio total dos sintomas com a medicação, segundo o psiquiatra Walter Brown.


As técnicas de impulsos eléctricos sao uma invoção, como a estimulação cerebral profunda, utilizada em casos da doença de Parkinson e outros problemas motores. Encontra-se também em fase experimental para tratamento da depressão e do distúrbio obsessivo-compulsivo. Através de uma operação com anestesia, o cirurgião faz dois orifícios no crânio do paciente para colocar um par de eléctrodos ligados a cabos finos que unem a cabeça ao peito, passando por baixo da pele. Ali, é colocado um gerador eléctrico do tamanho de um pacemaker, o qual envia constantemente sinais ao cérebro, para este recuperar o seu normal funcionamento.

Por outro lado, as novas técnicas de neuro­imagem, que detectam os padrões de actividade anormal nas redes neuronais, permitiram um grande avanço na compreensão das alterações psicológicas e serviram, por exemplo, para localizar no córtex pré-frontal uma zona (a área 25) relacionada com a depressão.

Houve também progressos no conhecimento do distúrbio de personalidade anti-social. As experiências do psicólogo canadiano Robert Hare demonstram que os psicopatas sofrem de uma incapacidade orgânica para distinguir os estímulos violentos dos neutros, e não conseguem associar uma carga emocional a determinadas realidades. As zonas cerebrais que são activadas nestes indivíduos, quando lhes é mostrada uma imagem de um crime sangrento são as mesmas do que quando observam um objecto irrelevante, como uma mesa. O problema para se poder avançar neste campo, é que necessitamos que as coisas sejam estáticas para as podermos estudar; pela sua plasticidade, o cérebro está sempre a mudar em termos moleculares, e nunca chegaremos a conhecê-lo por completo. 

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Coaching desportivo



O Coaching Desportivo perfila-se, cada vez mais, como uma atividade complementar ao desenvolvimento de competências pessoais e desportivas, cuja prática se assume como fundamental nos atletas e equipas de alto desempenho. 
A acelerada competitividade de qualquer modalidade desportiva exige, por parte dos técnicos e desportistas em geral, um conjunto de habilidades, atitudes e modelos de treino que terão de ir muito para além da componente meramente técnica. 
Talvez por isso, atletas como Tiger Woods, Lewis Hamilton, e Técnicos como José Mourinho ou Tomaz Morais tenham vindo a integrar nos seus formatos de trabalho uma atitude de coaching como fator diferenciador, motivador e facilitador para o Sucesso. 
Por outro lado, o Coaching Desportivo é também uma forma de desenvolvimento eficaz de Liderança, já que explora competências relacionais fundamentais no acompanhamento individual e coletivo, com vista à mobilização e compromisso de atletas e equipas com a alta performance. 


1 – Começar pelo princípio

O atleta é desafiado a definir metas, ignorando as “vozes” que o tentam proteger das quedas de sonhos não realizados. Nunca devemos esquecer que “um bom plano é aquele que funciona para si e um excelente resultado é aquele resultado que você definir como excelente”.

2 – Construindo o sucesso

 o Sucesso  são "resultados felizes" há que adoptar comportamentos que o ajudem a alcançar. A atitude positiva, apresentada de forma constante, deverá estar presente em todas as áreas da vida. 

3 – Mentores e modelos

Estar rodeado de pessoas com uma atitude positiva e que alcançam as metas a que se propõem, é de extrema importância. A existência de um mentor, referência a pessoas que já alcançaram objetivos semelhantes, modelando os atletas que obtêm os resultados que queremos obter

4 – Gerir emoções dentro e fora do campo

A capacidade de gerir emoções em momentos críticos pode fazer a diferença. Esta é uma matéria essencial, podendo ser a chave entre o sucesso ou insucesso, dependendo do controlo que existe na gestão emocional.

5 – Performance

A capacidade de fluir naturalmente, num determinado momento, pode ser trabalhado, com recurso a PNL  Na nossa vida existem momentos importantes, sendo a preparação para esse momento a chave que permite atingir o sucesso, através da motivação e concentração. “Para se preparar convenientemente para um evento importante pode antecipar incertezas, aliviar a tensão, chegar cedo ao local, respirar fundo, fazer um bom aquecimento, seguir a sua rotina de êxito, dar o seu melhor e desfrutar da sua atuação ”.

6 – Treino, treino, treino, para alcançar o teu objectivo

O treino é apresentado como a base de toda a transformação. Mas atenção, que não é só a quantidade de treino que é importante, a qualidade faz toda a diferença. O processo de evolução é longo, sendo feita a analogia com a escalada de uma montanha. No entanto, não existindo fórmulas idênticas para atletas diferentes, a individualização é um dos princípios mais importantes em etapas avançadas do treino, onde é necessário retirar o potencial máximo de cada individuo.

7 – O melhor treinador do mundo

A perspectiva é alterada para apresentar as características necessárias para ser bem-sucedido como treinador. São apresentadas e descritas as dez principais características que um treinador de alta competição deverá possuir.

8 – Elementos de vitória e Coaching

Quando recorre a um mentor, que o poderá ajudar a atingir resultados é a melhor solução. O Coaching utiliza áreas diversas, como Psicologia, Treino Desportivo, vejam o exemplo de Eder e Susana Torres.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

4 tipos de personalidade improdutivos


Erich Fromm  (Psicanalista Alemão) identificou vários tipos de personalidade aos quais chamou "improdutivos". Estes permitem à pessoa evitar assumir uma verdadeira responsabilidade quanto aos seus próprios atos e impedem um desenvolvimento pessoal improdutivo.

São eles:

Os receptivos
Não têm outra escolha que não seja aceitar o seu papel e nunca lutam por mudar ou melhorar


Os exploradores

São agressivos e egoístas, propensos a atos de coacção e plágio.

Os acumuladores

Lutam por conservar o que têm e procuram obter sempre mais.

Os mercantis
Vendem tudo, e em particular a própria  imagem.

Os necrófilos

Só procuram destruir. São profundamente temerosos, e de natureza desordenada. São propenso à dor, doença e morte. 


Dar à luz a si mesmo

O traço que define a humanidade é a capacidade de encontrar um sentido na vida. Isto determina o facto que sigamos um caminho de alegria e plenitude ou em alternativa a insatisfação ou conflito. O homem separou-se da natureza quando expandiu o seu intelecto. 

Se podemos considerar que a dor é inerente à vida, podemos e devemos tornar essa dor suportável, atribuindo significado na procura de um "eu" verdadeiro. 

O homem vive em estado de luta, numa procura incessante de equilíbrio da sua natureza e necessidade de vínculos. 

Quando estamos a amar perdemos a nossa singularidade ou roubar a da outra pessoa. O nosso desejo de sermos um leva-nos querer ver reflectido o nosso ser nos outros, o que nos leva a impor aos outros os nossos traços. 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Violação sexual em criança, danos mentais e cura



Violação sexual em criança, danos mentais e cura.


Violação ou abuso sexual 

Este flagelo, infelizmente bate-nos à porta quase diariamente, quer seja através das noticias televisivas, jornais, ou até mesmo nas redondezas de onde vivemos. 

Ao pesquisar a pagina da APAV ( associação Portuguesa de apoio à vitima) pode-se perceber que existe uma diferença de entre ambas as práticas:
"Em Portugal Ambas são formas de violência sexual, mas representam crimes diferentes no Código Penal Português. 
O abuso sexual é a prática de ato sexual com crianças com menos de 14 anos de idade ou o ato de levar essa criança a praticar atos sexuais com outra pessoa. A violação envolve o uso da força física, da violência, da ameaça, do abuso da autoridade ou da colocação da vítima num estado de incapacidade de resistir para concretizar a violência sexual. A violação pode envolver diferentes atos sexuais forçados, por exemplo: penetração anal, vaginal, oral; prática de sexo oral. "

A maioria das vitimas são do sexo feminino com idades entre os 6 e os 14 anos de idade. Este crimes são cometidos por adultos que estão (as idades são muito variáveis, mas na maioria sao 5 anos mais velhos que as vitimas) perto das crianças quase diariamente ( Professores, treinadores, ou até parentes). A Internet também é um meio usado pelos pedófilos para atrair vitimas. 

A "relação" entre predador / vitima 

Testemunhos obtidos através de vitimas em tribunal, revelam que a vergonha e o medo da "humilhação" são os principais factores que mantém a criança molestada em silencio. 
Nas situações em que o "perigo mora em casa" ( padrasto, etc), a criança pode manter-se fechada, para nao ser a protagonista da separação da mãe e seu companheiro. Contudo, existem situações em que a própria mãe tem conhecimento do crime, mas opta pelo silencio e passividade, ora por medo de represálias, ora por devaneio psico sexual.

Danos psicológicos 

O abuso /violação sexual causa lesões internas na crianca, gerando dificuldades extremas na sua capacidade de se relacionar afectivamente no decorrer do seu crescimento. 
A relação de confiança entre esta e as pessoas que estão à sua volta fica seriamente comprometida. Estes danos agravam-se ainda mais quando o acto é cometido por alguém da sua confiança, pois este tipo de violência fere a auto estima e confiança.  

A síndrome mais comum desenvolvida pelas vitimas de abuso é conhecida como "Síndrome de criança mal tratada". Foi assim chamada pela primeira vez em 1961 por Henry Kempe. Este pediatra descreveu acerca do tratamento violento a que crianças e adolescentes vinham sendo submetidos, especialmente em família: Este deparou-se com crianças e adolescentes marcados por múltiplas fracturas consolidadas, cicatrizes e outras lesões.

A dificuldade de reconhecimento de que crianças e adolescentes recebiam maus-tratos por parte de adultos ao longo da história da humanidade reflete a dificuldade de entendimento dos adultos de que o poder que possuem sobre os mais frágeis de sua espécie deve servir apenas para melhorar a sociedade futura, proporcionar sua evolução.



Cura ou intervenções terapêuticas 


Sabe-se que o conhecimento do impacto que o abuso sexual pode desenvolver propicia a muitos terapeutas a compreensão dos problemas relacionados ao tratamento das vítimas de abuso sexual. . Os tratamentos podem ser individuais, familiares, em grupo ou farmacológicos.

O tratamento tem como objectivo único aliviar o trauma experienciado pela vítima; promover crescimento pessoal e melhores formas de comunicação; aliviar a culpa que a criança possa sentir como resultado do abuso; prevenir condutas auto destrutivas; prevenir subsequentes disfunções das relações emocionais e sexuais 
Existem diferentes tipos de intervenção segundo o tipo de abuso e problemas da criança, dados que se obtêm previamente mediante a avaliação. 
 Faz-se referência a diferentes escolas: psicanalítica, comportamental, cognitiva e humanista. Referem-se técnicas de psicoterapia infantil como discussões, jogo, teatro, desenho, redacções, relaxamento, musicoterapia. 




sexta-feira, 31 de março de 2017

As principais características dos serial Killers . Existe cura para as suas patologias ?



"Lamento apenas por duas coisas. Essas duas coisas são: lamento ter maltratado alguns animais na minha vida e lamento não poder assassinar toda a raça humana." -  Carl Panzram



Definições gerais 

Existem várias definições para o "serial killer", passe o estrangeirismo do termo, mas para sintetizar, "trata-se de um individuo que em diferentes eventos criminais, assassina três ou mais pessoas, seguindo um mesmo padrão, que acaba por se tornar a sua assinatura".
Este assassino é sem duvida um psicopata, cujo termo clínico, leva-nos para uma subdivisão de patologias, tais como transtornos, Esquizofrenia, paranóia, depressão, etc. 
Por norma, os serial killers dividem-se em dois grupos: o primeiro, são do tipo organizado, composto por indivíduos que aparentam ter um comportamento enquadrado com a sociedade, mas que fingem de forma quase imaculada, serem cordiais e generosos. Planeiam bem os crimes, encobrindo todas as pistas. Estes indivíduos são, por norma, dotados de grande QI, enorme frieza e grande capacidade de gerir as suas emoções. O segundo grupo são os indivíduos do tipo desorganizado. Por norma, regem-se pela impulsividade, são até desmazelados e em consequência, os seus crimes são pouco planeados, surgem por impulso e deixam pistas. 



Síndromes e traços comuns

Devido à complexidade dos homicídios em série, foi desenvolvida a técnica do perfil criminal, cujo objectivo é compreender a personalidade do agente que comete esse tipo de delito.

Após consultar a pagina do FBI, / serial killers / profilers, podemos ler o seguinte: 

"Existem características comuns a alguns assassinos em série, incluindo busca de sensações, falta de remorso ou culpa, impulsividade, necessidade de controle e comportamento predatório. Esses traços (e comportamentos) são consistentes com o transtorno de personalidade psicopática.(...)
A psicopatia é um transtorno de personalidade manifestado em pessoas que usam uma mistura de charme, manipulação, intimidação e, ocasionalmente, violência para controlar os outros, a fim de satisfazer suas próprias necessidades egoístas."

Este profissionais de policia, com sede no pais onde existem mais serial killers / habitante no mundo, sabem que a relação entre  a psicopatia e estes assassinos é particularmente interessante. Pois nem todos os psicopatas se tornam em assassinos em série. Mas assassinos em série podem possuir alguns (ou muitos) dos traços característicos da psicopatia (mentira sistemática, ausência de sentimentos afectivos, comportamentos impulsivos, falta de adaptação social, etc.)



Os psicopatas que cometeram assassinatos em série, não valorizam a vida humana e são extremamente insensíveis na sua conduta se "relação" com as suas vítimas. Isso é particularmente evidente em assassinos em série, com motivação sexual, que repetidamente violam e matam sem remorso. Jeffrey Dahmer, um serial killer, acusado de 17 assassinatos (décadas de 80 e 90), tivera actos de canibalismo com as suas vitimas. Algumas das suas vitimas eram trucidadas até ficarem moribundas, para ele as usar como "escravas sexuais". Para alem de lhe ser diagnosticado Síndrome de Boderline (transtorno  que é caracterizada pelas mudanças súbitas de humor, medo de ser abandonado pelos amigos e comportamentos impulsivos) e Transtorno de personalidade esquizotípica ( dificuldade em manter relacionamentos saudáveis, e crenças sobrenaturais, desadequadas da realidade social) Dahmer foi considerado imputável em julgamento. 

Podem ser curados?


A resposta "curta e grossa é NÃO!

De acordo com alguns especialistas em saúde mental, nomeadamente o Dr. Nigel Blackwood, um dos principais psiquiatras forenses do King's College de Londres, afirmou que os psicopatas adultos podem ser tratados ou administrados, mas não curados (!).
Segundo Blackwood, os psicopatas não temem a dor da punição e não se incomodam com a "estigmatização social". Os psicopatas são indiferentes às expectativas da sociedade e rejeitam a condenação pelo seu comportamento criminoso. De acordo com este "expert" da psiquiatria forense, os psicopatas são insensíveis e ausentes de emoção. Estes simplesmente não respondem ao castigo do mesmo modo que as pessoas normais fazem. Consequentemente, os psicopatas adultos, quando estão presos, são muito mais difíceis de reabilitar do que outros criminosos com transtornos de personalidade anti social mais leves. A explicação para este comportamento tem que ver com a sua estrutura anti social. Uma vez que eles não respondem de forma normal à punição, o tratamento é baseado em "recompensas" e aparentemente até tem dado resultados com psicopatas criminosos. Tais estratégias têm sido utilizadas efectivamente para enquadrar psicopatas em contextos institucionais (no interior das prisões).

No tratamento baseado em recompensas, os prisioneiros psicopatas recebem pequenos privilégios, como assistir televisão, jogar jogos ou outras regalias em troca de um bom comportamento. Por exemplo, o tratamento baseado em recompensas tem sido utilizado eficazmente com o "serial killer,  condenado,  Dennis Rader (conhecido como "Bind, Torture, Kill" ou BTK, que matou 10 pessoas no Kansas/ 2005), Segundo a revista psychology today "Rader tem sido um prisioneiro modelo, desde o seu encarceramento em 2005. Embora ele permaneça num cela solitária ,vinte e três horas por dia, ele tem vindo a receber privilégios crescentes, incluindo alimentos que gosta, em troca de seu bom comportamento. "

Texto de 
Alexandre Lonewolf

Bibliografia:
- Psiquiatria Compreensiva para clínicos gerais - Hugh James
- revista psychology today 
- Psicologia (especial serial killers)
- talking with serial killers - Christopher berry dee





10 dicas para seres mais carismático



Carisma é algo que nem todos nascemos com ele. Contudo, as boa noticias são que todos nós podemos desenvolve-lo ou aperfeicoa-lo, através de um treino diário. 
Após uma breve conversa com algumas pessoas de sucesso sobre este tema, eis aqui as suas dicas...
Agora é so praticar!

1 - Gere as tuas emoções- 
Quando pessoas carismáticas falam, raramente estão nervosas ou ansiosas. Isto deve-se a terem aprendido a gerir as suas emoções, nervosismo e ansiedade. 
Sentir-se confortável consigo mesmo também ajuda. 
Eu uso este mantra " esta oportunidade é maior do que eu".

2 - Saber escutar-
Mais do que querer falar, o carismático sabe que é importante saber escutar. Nos dias de hoje, onde anda tudo a mil à hora, haver alguém que saiba ouvir é muito valioso. 

3- Criar empatia - 
Pessoas carismáticas sabem criar empatia melhor que ninguém. Partilham historias com que a sua audiência se identifica. Usam técnicas de eficazes de "rapport" (espelhar comportamentos, linguagem não verbal de outra pessoa) para criar empatia. 

4 - Falar das suas paixões -
Quando falamos de assuntos diversos, a nossa energia pode não estar no seu melhor, contudo quando falamos das nossas paixões, então a nossa energia atinge picos altos. Pessoas carismáticas sabem-no. 

5 - Dar mais do que recebe -
É importante saber quando temos algo para dar, que possa contribuir para a melhoria da vida de alguem. Quer seja de um familiar, amigo ou até de uma empresa, etc.
Para isto, tem de se pôr o ego de parte. Só assim poderás contribuir para ajudar os outros sem esperar nada em troca. Este "mindset" é que te torna carismático.

6 - Ter bom sentido de humor-
Ter sentido de humor não é propriamente ser o "bobo da corte" ou candidato a "stand up comedy". 
Pessoas carismáticas sabem que nao a vida não se deve levar demasiado a sério, portanto, há que encarar as situações com optimismo, e claro com humor. 

7 - Flexibilidade e saber adaptar-se - 
Nos dia de hoje, estas competências são muito importantes, e pessoas carismáticas sabem-no. Vivemos num mundo em que surgem tecnologias novas quase todos os dias, e quem não se actualizar, regride. Portanto, se não sabes pergunta. 

8- Recordar nomes - 
Saber o nome das pessoas, e decora-lo é uma atitude de excelência. Todas as pessoas gostam de ser tratadas pelo seu nome, mas ainda mais, que se recordem do seu nome. Como disse Dale Carnegie, "o nome de uma pessoa é o som mais doce do mundo para essa pessoa". 

9 - Interesse genuíno
Pessoas carismáticas exalam magnetismo pessoal, e estão genuinamente interessadas nos outros. A chave é mostrar interesse e entusiasmo na outra pessoa quando se envolver numa conversa. 

10 - Faça mais perguntas - 
As pessoas adoram falar sobre si mesmas. Portanto, fazer perguntas é pedir mais. O Filosofo Sócrates fazia muitas perguntas aos seu interlocutores para comprovar o quão as pessoas estavam firmes nas suas argumentações. 
Por vezes uma boa pergunta pode gerar um dialogo interessante. Por exemplo, em vez de usar o simples "como?", experimente, "diz-me o quanto esse assunto é importante para ti"